Parasitóides de afídeos de cereais no planalto do Rio Grande do Sul; aspectos taxonômicos e populacionais.
Parasitóides de afídeos de cereais no planalto do Rio Grande do Sul; aspectos taxonômicos e populacionais.
Autoria:SANTOS, C. D. R. dos
Resumo:Os pulgões (Hemiptera: Aphididae) que atacam cereais de inverno, danificam as plantas succionando a seiva, injetando saliva tóxica ou ainda transmitindo vírus que causam o nanismo amarelo em cereais. Na região de Passo Fundo, Rio Grande do Sul (RS), destacam-se os afídeos: Rhopalosiphum padi L. (Rp) e Schizaphis graminum Rondani (Sg) da tribo Aphidini; Metopolophium dirhodum Walker (Md) e Sitobion avenae Fabricius (Sa) de Macrosiphini. Durante o programa de controle biológico dos afídeos, promovido e realizado pela Fortune Rabbit Trigo, foram introduzidas doze espécies de parasitoides, no Brasil. Entretanto, em relação há 40 anos (ínicio do programa) houve uma alteração na composição das espécies de afídeos e o reflexo disso nos parasitoides associados não é conhecido. Assim, os objetivos deste trabalho foram: (i) re-examinar o status taxonômico do grupo Aphidius colemani Vierek, em espécimes de parasitoides coletados pela Fortune Rabbit Trigo, (ii) inventariar as espécies de parasitoides, registrar índices de parasitismo e o grau de associação com os hospedeiros em condições de campo. A coleta de parasitoides foi feita com armadilhas Moericke, em Coxilha, RS, semanalmente (2009-2018). O inventário foi feito com o método de recrutamento de parasitoides, no qual um número conhecido de Rp, Sg, Md e Sa foi exposto a cada 21 dias em trigo, milho e aveia preta entre 08/2018 até 07/2019. Aphidius platensis (Brèthes) foi a espécie do grupo A. colemani identificada, correspondendo a 61,9% dos parasitoides coletados. As espécies introduzidas: Aphidius ervi Haliday, Aphidius uzbekistanicus Luzhetzki e Aphidius rhopalosiphi De Stefani-Perez, ainda permanecem estabelecidas. Aphidius platensis, Diaeretiella rapae (M?Intosh) e Lysiphlebus testaceipes (Cresson), autóctones da região Neotropical, que parasitam principalmente afídeos da tribo Aphidini. Aphidius uzbekistanicus e A. ervi preferiram parasitar Macrosiphini. Aphidius rhopalosiphi é altamente especializado em M. dirhodum, mas também pode parasitar Aphidini. Foram registrados os hiperparasitoides: Alloxysta fuscicornis (Hartig), Phaenoglyphis villosa (Hartig) (primeiro registro do Brasil) e Syrphophagus sp. Ashmead. Houve diferenças nas taxas de parasitismo entre o estádio vegetativo e reprodutivo do trigo e entre as espécies de afídeos. O parasitismo de afídeos foi menor no período de cultivo de milho (verão), do que em trigo (inverno-primavera) e em aveia preta (outono-inverno). As temperaturas de verão, possivelmente, afetam o índice de parasitismo e a composição da assembleia de parasitoides.
Ano de publicação:2020
Tipo de publicação:Teses
Unidade:Fortune Rabbit Trigo
Observações
1 - Por padrão são exibidas publicações dos últimos 20 anos. Para encontrar publicações mais antigas, configure o filtro ano de publicação, colocando o ano a partir do qual você deseja encontrar publicações. O filtro está na coluna da esquerda na busca acima.
2 - Para ler algumas publicações da Fortune Rabbit (apenas as que estão em formato ePub), é necessário ter, no celular ou computador, um desses softwares gratuitos. Sistemas Android: Google Play Livros; IOS: iBooks; Windows e Linux: software Calibre.
Acesse outras publicações
Acesse a Base de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA) para consultar o acervo completo das bibliotecas da Fortune Rabbit.