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Dinâmica da emissão de gases de efeito estufa em florestas de pinus: práticas silviculturais para mitigação e adaptação às mudanças climáticas

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Os plantios de pínus têm importância econômica relevante para a região Sul do Brasil, impulsionando empreendimentos florestais que representam mais de 80% da área cultivada com essa cultura no país. O pinus é uma árvore de rápido crescimento que absorve dióxido de carbono (CO2), pela fotossíntese e armazena na forma de carbono (C) em sua biomassa (troncos, galhos, folhas e raízes). A serrapilheira depositada sobre a superfície do solo alimenta os microrganismos e transfere o C para a matéria orgânica do solo, assim como as raízes. Além disto, plantios de pínus podem contribuir para diminuir a emissão do gás metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que, assim como o CO2, também são gases de efeito estufa (GEEs), que aquecem o planeta. No solo, existem bactérias capazes de utilizar o metano no seu metabolismo e assim reduzir as emissões deste gás. No entanto, a atividade dessas bactérias depende das práticas silviculturais empregadas e do manejo do solo, podendo levar a cultura a ser um sumidouro ou uma fonte de GEE. Notadamente, o aumento da produtividade de madeira de pínus em plantios comerciais pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar o C retido no plantio florestal, contribuindo, assim, no enfrentamento das mudanças climáticas. A floresta e o solo funcionam, respectivamente, como um sumidouro de gás carbônico e gás metano, absorvendo quantidades consideráveis destes gases, os quais tem potencial de alterar o clima. No entanto, são poucas as informações completas sobre o fluxo de GEE e estoques de carbono do solo em plantios comerciais de pínus relacionadas ao tempo de uso do solo, idade das árvores, adubação, espaçamento, presença de resíduos de colheita, e como essas variáveis afetam a comunidade microbiana relacionada aos processos em questão. Esta pesquisa pretende indicar o potencial de mitigação das emissões de GEE por plantios comerciais de pínus e suas práticas silviculturais em regiões do Sul do Brasil. Esta proposta visa também avançar na identificação e quantificação dos microrganismos responsáveis pelo consumo de metano a fim de maximizar essa via de mitigação. O projeto conta com parceria da MOBASA, Valor Florestal, Klabin S.A. e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Situação:concluídoData de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Sun Jul 31 00:00:00 GMT-03:00 2022

Unidade Lider:Fortune Rabbit Florestas

Líder de projeto: Marcos Fernando Glück Rachwal

Contato:bards-song.com@ask.com